Projetado por Domiziano e Claudio Rossi e construído por Ramos de Azevedo. As obras do teatro iniciaram-se em junho 1903, tendo sido inaugurado em 12 de setembro de 1911.
Desde então, foi palco para ilustres artistas, além de sediar a realização da Semana de Arte Moderna, de 1922. O teatro é exemplar típico da arquitetura oficial do início do século, deinspiração italiana e linguagem eclética com forte influência neoclássica.
O restauro do Teatro Municipal de São Paulo, realizado entre os anos de 1986 e 1988 foi uma obra necessária tendo em vista as condições de segurança do edifício, que na ocasião havia sido interditado pelos técnicos do IPT.
A Dupré Arquitetura participou desse processo na renovação das condições de conforto e modernização do Teatro; viabilizou a criação de novos espaços: sala de ensaios para o corpo de baile utilizando a cobertura e um amplo salão expositivo no subsolo do edifício, área que foi criada nesta intervenção.
O trabalho realizado pela Dupré Arquitetura somou com os arquitetos de restauro do DPH compatibilizando as novas intervenções com as exigências determinadas pelos órgãos de preservação, tendo em vista ser o edifício tombado nas três esferas públicas: IPHAN, CONDEPHAAT e CONPRESP. Entre as modificações destacam-se a modernização técnica de todos os sistemas cênicos e luminotécnicos de palco e plateia, instalação de ar condicionadoe adequação para acessibilidade e instalação de elevadores par ao público.
Posteriormente, no ano 2000, a Dupré Arquitetura foi responsável pelo projeto de luminotécnica das fachadas, traduzindo para a cidade todo o esplendor do edifício pelo contraste de luz e sombra, valorizando o ambiente urbano do sítio histórico.
Em complementação, no ano seguinte, o Grupo Votoratim, proprietário do antigo Hotel Esplanada, edificação construída ao lado do Teatro, e que então abrigava a sede da empresa, solicitou que suas fachadas também fossem iluminadas para compor o conjunto urbano da Praça Ramos de Azevedo. Assim, a Dupré desenvolveu o projeto de luminotécnica desse edifício em contraste à iluminação adotada para o Teatro, servindo assim de contraposição onde uma edificação valoriza a outra.
